domingo, 25 de abril de 2010

O SONHO

A postagem COISAS PARA LEMBRAR DEPOIS QUE VOCÊ ESQUECER (3) surge deste sonho que divido com vocês.

Alguns entederam profundamente o que digo, outros buscaram entender em si e por fim alguém entenderá.

Bons sonhos!

Quem contar

Um sonho que sonhou

Não conta tudo o que encontrou

Contar um sonho é proibido


Eu sonhei

Um sonho com amor

E uma janela e uma flor

Uma fonte de água e o meu amigo

E não havia mais nada...

Só nós, a luz, e mais nada...

Ali morou o amor


Amor que trago em segredo

Num sonho que não vou contar

E cada dia é mais sentido


Amor,

Eu tenho amor bem escondido

Num sonho que não sei contar

E guardarei sempre comigo

( Pedro Ayres Magalhães - MADREDEUS)

COISAS PARA LEMBRAR DEPOIS QUE VOCÊ ESQUECER (3)

Sonhos de criança. Segredos imaginados. Violenta descoberta. As imagens traduzem a parte que falta. Ortodoxa fé de quem crê em tudo o que vê. O contínuo tempo imaginário. Estou escutando diálogos silenciosos. Memórias arquivadas. Amar ultrapassa espaços. Laços. Toda esta história diz respeito aos meus passos. Obsoleto futuro imerso em certezas. Aos cinco anos de idade o universo é logo ali. Eu tenho um sentimento escondido mas, não é amor. São sonhos que imaginei. Apenas lembranças... Apenas... Sonhos...

Desenho do Sistema Solar, 2010.
(Patrícia Viso)


sábado, 17 de abril de 2010

HERANÇA JUDAICA (2)


Para quem me conhece um pouco mais sabe que minhas origens são duas: judaica e árabe. A herança árabe sempre esteve mais presente, porém, nos últimos dias tenho me dado conta do judaísmo como uma grande referência. No caso do judaísmo sua influência não tem haver com o judaísmo cristrão.

Bom, de qualquer forma dessas constatações e imersões com certeza saíra algo plástico.

Deixo uma imagem aqui de um amuleto contra o mau-olhado que pertence as duas culturas o HAMSÁ. Hamsá significa cinco e se referencia nos cinco dedos da mão. Este amuleto foi introduzido na cultura judaica pelos árabes.

Interessante não?

Espero que um dia voltemos a ter paz percebendo que nossas culturas se interceptam e se contaminam a milhares de anos...


sexta-feira, 16 de abril de 2010

HERANÇA JUDAICA

Obtuso espaço vazio. Descontinuo tempo. Indeterminado existir para determinado pensamento. Objeto em mudança. Instante. Expansões. É um real ato. Complemento. Dentro e fora. Cartesiano momento. Agudo espaço vazio.
Bereshit (Gênesis)
Shemot (Êxodo)
Vayikrá (Levítcio)
Bamidbar (Números)
Devarim (Deuteronômio)
*
A Criação da Luz, 1843 - Gustave Doré

quarta-feira, 7 de abril de 2010

TRÁFEGO

Estou parada no tráfego intenso. Nos desacostumamos com o tempo. Não é possível perder tempo. Quanto tempo mais? Ingênuo tempo. Nada é o que parece ser. Nada é o que parece. Por isso precisamos de coisas para lembrar. Agora mesmo acabo de esquecer. Agora mesmo eu queria ser. Parece ser. Nada. Esquecer. Acabo de lembrar de coisas para esquecer.
O peso de toda essa história acaba de me abater. É o que parece. O tempo é implacável sobre o corpo. Parece ser. As horas marcam o tempo. O espaço estático de um tempo móvel. Passa um avião. Corta o céu em seu tempo. Meus olhos. Coisas. Tudo. Quase nada. É o que parece ser.

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